segunda-feira, 13 de junho de 2011

FESTA DE SÃO BENEDITO


FESTA DE SÃO BENEDITO
Para essa festa se reúnem milhares de devotos de todos o lugares do Brasil. Tietê torna-se palco de um encontro de amigos que participam dos festejos em homenagem ao santo, mostrando grande fé e agradecimento pelas graças alcançadas. São Benedito é sempre exaltado pelos valores que herdou em sua vida terrena: simplicidade, humildade, justiça, o trabalho junto aos mais necessitados e seu mais profundo amor por Deus.
Sempre no final da festa, cada devoto expressa o desejo de levar São Benedito para casa e é nas fores que ornamentam seu andor que essa vontade se concretiza. Todos levam uma flor que representará a presença do santo em seus lares.
Esta é uma festa folclórica-religiosa que faz parte do Calendário da Secretaria de Esportes e Turismo.


FESTA DO DIVINO ESPIRITO SANTO

 ORIGEM DA FESTA DO DIVINO.
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Acredita-se que foram os Portugueses ou Sacerdotes que criaram no tempo da construção da Igreja da Missão na data de 26 de junho de 1864 mais ou menos, dando seqüência mais tarde à tradicional festa religiosa iniciada pelos nossos saudosos antepassados há muitos anos.

José Soares da Rocha foi Imperador da Festa do Divino Espírito Santo em Jacobina, há 150 anos aproximadamente, tendo ele dito para seus filhos e outras pessoas, que naquela época, a Festa do Divino já existia aqui nesta mesma Paróquia. José Soares da Rocha é bisavó de Leonídio Soares da Rocha Neto (Imperador no ano de 1980 e Alferes no ano de 1995).
Aproximadamente 30 dias antes da Festa do Divino Espírito Santo, é realizado o Tradicional LEILÃO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO, com participação de todo seguimento sócio-econômico de nosso município, onde a Equipe responsável pelos festejos arrecada donativos – animais, aves, objetos e outros, para serem leiloados, bem como a venda de diversas iguarias que fazem parte da nossa cultura, também doados pela sociedade jacobinense.

A preparação da Centenária Festa do Divino é feita com visitas às casas, durante todo o biênio, cantando os feitos e os poderes do Divino Espírito Santo através da "NOVENA DO DIVINO" e recolhendo donativos para sua celebração. Percorre as comunidades da Paróquia de Santo Antônio de canto a canto, na zona rural e urbana, anunciando a Palavra de Deus e o Domingo de Pentecostes, cume dos festejos na cidade.

Na véspera do dia de Pentecoste, é celebrada uma MISSA SOLENE NA IGREJA DA MATRIZ. Após a missa, toda a cidade de Jacobina assiste a Queima de Fogos que simboliza o “Fogo do Espírito Santo”. Em seguida, SAÍDA DAS BANDEIRAS (Frutos do Espírito Santo) pelas ruas da cidade, acompanhadas pela Filarmônica 2 de Janeiro e Rio do Ouro até a Igreja da Missão.

No Dia de Pentecostes é realizado o CORTEJO IMPERIAL, com saída da Igreja da Missão, onde durante o trajeto até a Igreja da Matriz é libertado um “Prisioneiro”, liberado pela Justiça, ato de amor que a cada ano se realiza em nome do Espírito Santo.
Chegando a Igreja da Matriz é celebrada uma MISSA SOLENE. Após a Missa é feito o SORTEIO DO PRÓXIMO IMPERADOR E ALFERES dos Festejos do ano vindouro.
Em seguida, em cortejo, todos se dirigem às casas dos novos Imperador e Alferes, sendo-lhes entregues a Coroa e a Bandeira, respectivamente, os quais serão os guardiões desses símbolos sagrados, com a promessa de darem prosseguimento ao tradicional festejo.

Frei Petrônio de Miranda, O.Carm.
Administrador da Paróquia de Santo Antônio de Jacobina


BLOCO "OS CÃOS"

BLOCO "OS CÃOS"
OS CÃOS 
Presitente: Gilvan da Cáixa D'água


Valdemar Pereira da Conceição, o popular 'Fecha Beco' ao chegar em Jacobina vindo de Cruz das Almas, recôncavo Baiano em meados dos anos 40, criou o Bloco Carnavalesco ‘Os Cãos’. Hoje o Grupo “Os Cãos” faz parte da nossa cultura e é presença marcante na Micareta de Jacobina tendo se apresentado também de eventos em Salvador. 
Adenor Gondim da revista FFW MAG! Fotografou e fez uma bela matéria com os título “Carnaval dos Diabos! Conheça o Bloco Cãos de Jacobina” lançado no Brasil e no exterior.
O grupo é uma manifestação única no mundo e que teve início em Jacobina por volta da década de 20. "O grupo era forma de protesto ao fim do Carnaval e início da Quaresma, quando as festas eram proibidas pelos católicos durante esse período". O grupo cultural estava desaparecendo, quando a Coordenação de Cultura de Jacobina resgatou a manifestação e realizou diversas apresentações em eventos da cidade.
A apresentação do grupo é de uma criatividade única. São cerca de 40 homens que se pintam de preto com uma mistura feita à base de óleo comestível e tinta xadrez, batom vermelho, chifres e dentes artificiais. Existe ainda o anjo Gabriel, a alma e a única mulher do grupo, a Pelada, que é a mulher dos Cãos. Toda uma história é contada.
O anjo Gabriel vem salvar a alma, que está sendo assediada pelos Cãos (que simbolizam a tentação do Carnaval) e uma batalha é travada de maneira muito divertida e animada.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A Reforma Religiosa - História da Reforma Religiosa


No século XVI iniciou-se um amplo movimento de reforma religiosa, responsável pela quebra do monopólio da Igreja Católica sobre o mundo cristão ocidental. 

Introdução 

O movimento de reforma religiosa deve ser compreendido dentro de um quadro maior de transformações, que caracterizam a transição feudo capitalista. Durante a Baixa Idade Média, a Europa passou por um conjunto de transformações sociais econômicas e políticas, que permitiram a uma nova sociedade, questionar o comportamento do clero e a doutrina da Igreja. 

Fatores da Reforma 

1) A crise interna à Igreja era caracterizada pelo comportamento imoral de parte do clero, situação que se desenvolvera por séculos, desde a Idade Média. A simonia era uma prática comum, secular, caracterizada pela venda de objetos considerados sagrados ou a venda de cargos religiosos. Os grandes senhores feudais compravam cargos eclesiásticos como forma de aumentar seu poder ou garantir uma fonte de renda para seus filhos, originando um processo conhecido como "investidura leiga", principalmente no Sacro Império. A preocupação com as questões materiais - poder e riqueza- levou principalmente o alto clero a um maior distanciamento das preocupações religiosas ou mesmo de caráter moral. O nicolaísmo retrata um outro aspecto do desregramento moral do clero, a partir do qual o casamento de membros do clero levava-os a uma preocupação maior com os bens materiais, que seriam deixados em herança para os filhos e a partir daí determinavam o comportamento "mundano" dessa parcela do clero. 

2) A ascensão da burguesia, possuidora de uma nova mentalidade, vinculada a idéia de lucro e que encontrava na Igreja Católica um obstáculo. A Igreja desde a Idade Média procurava regular as atividades econômicas a partir de seus dogmas e nesse sentido condenava o lucro e a usura (empréstimo de dinheiro à juros) inibindo a atividade mercantil, burguesa. Vale lembrar que a burguesia européia nasce cristã e dessa forma passará a procurar uma forma de conciliar suas atividades econômicas e o ideal de lucro com sua fé. 

3) A ascensão do poder real; no século XVI formava-se ou consolidava-se o absolutismo em diversos países europeus e o controle da Igreja ou da religião passou a interessar aos reis como forma de ampliar ou legitimar seu poder, explicando a intolerância religiosa que marcará a Europa nos séculos seguintes. O melhor exemplo desse vínculo entre a nova forma de poder e a religião surgirá na Inglaterra com a criação de uma Igreja Nacional, subordinada a autoridade do Rei. 

4) A mentalidade renascentista refletiu o desenvolvimento de uma nova mentalidade, caracterizada pelo individualismo e pelo racionalismo e ao mesmo tempo permitiu o desenvolvimento do senso crítico, impensável até então, determinando um conjunto de críticas ao comportamento do clero. 
Antecedentes 
A Reforma do século XVI foi precedida por várias manifestações contrárias ao monopólio da Igreja sobre a religiosidade e contra o comportamento imoral do clero: as heresias medievais, a Querela das Investiduras, o Cisma do Oriente e os movimentos reformadores. 

Os principais precursores da Reforma foram John Wycliffe e Jan Huss. Wycliffe nasceu, viveu e estudou na Inglaterra no século XIV onde desenvolveu uma "teoria da comunidade invisível dos eleitos" e defendeu também a devolução dos bens eclesiásticos ao poder temporal, encarnado pelo soberano. Em 1381 defendeu em público a insurreição camponesa. 

Jan Huss nasceu em 1373 na Boêmia onde estudou, ordenou-se e adquiriu grande popularidade com seus sermões, marcados pela influência de Wycliffe, carregados de críticas aos abusos eclesiásticos. Suas críticas foram radicalizadas na obra De ecclesia (Sobre a Igreja). Condenado pelo Concílio de Constança, foi queimado em 1415.
Martinho Lutero
Nasceu em 1483 na cidade de Eisleben. Iniciou os estudos de direito em 1505 e os abandonou no mesmo ano, trocando-o pela vida religiosa, sem o apoio do pai. Tornou-se monge e depois padre. Apesar de dedicado à Igreja, sempre esteve atormentado por duas grandes dúvidas: o poder da salvação atribuído a lugares santos e posteriormente a venda de indulgências. 

No inverno de 1510 - 11 foi a Roma em missão de sua ordem e visitou lugares sacros; em um deles, para que uma alma se libertasse do purgatório, teve que recitar um pai nosso em latim a cada degrau da escada sagrada. Professor na Universidade de Wittenberg, fundada por Frederico da Saxônia, aprofundou seus estudos bíblicos e passou a acreditar que a Salvação não dependia do que as pessoas fizessem , mas daquilo em que acreditassem. Já não considerava Deus como um contador com quem devia barganhar, ou um juiz severo a ser aplacado com boas ações. Cristo viera para salvar os pecadores, a salvação não seria alcançada com esforços insignificantes mas com a fé no próprio Deus. Assim muitos dos princípios da Igreja pareceram irrelevantes e blasfemos à Lutero. Especialmente suspeitos eram: a noção de que Deus recompensa um cristão na proporção das orações, peregrinações ou contribuições; o culto dos santos e de suas relíquias e a venda de Indulgências. 

A venda de indulgências pode ser considerada como a gota d'água para o movimento reformador. No interior do Sacro Império, o pregador Johann Tetzel era o responsável pela venda do perdão; para ele não era preciso o arrependimento do comprador das indulgências para que elas fossem eficazes. Oficialmente Tetzel estava levantando fundos para a reconstrução da Basílica de São Pedro, em Roma, mas ao mesmo tempo estava a serviço do arcebispo de Mainz, endividado junto ao banco de Fugger. Esse foi o momento em que Lutero percebe que as críticas internas à Igreja não surtiriam efeito, aliás, críticas que eram feitas antes de 1517, quando publicou as "95 teses", tornando suas críticas publicas e tornando-se uma ameaça à Igreja de Roma Para Lutero a salvação era uma questão de FÉ e portanto dependia de cada fiel; a Igreja não era necessária, mas útil à salvação, sendo que as Escrituras Sagradas eram a única fonte de fé. Lutero preservou apenas dois sacramentos: o batismo e a comunhão, acreditando que na eucaristia havia a presença real de cristo, porém sem transubstanciação. O culto foi simplificado, com a instrução e comunhão, substituindo o latim pelo alemão. 

Lutero e seu Tempo 

Início do século XVI. O Sacro Império abrange principalmente os Estados Germânicos, divididos em grandes Principados. Em seu interior predomina o trabalho servil na terra ao mesmo tempo em que algumas cidades vivem de um comércio próspero. Apesar do termo "Império", a situação esta longe da existência de um poder absolutista, ao contrário do que ocorre em Portugal e na Espanha. 

Em 1519, assumiu o trono Carlos V, que era rei dos Países Baixos desde 1515 e rei da Espanha desde 1516. Pretendendo unificar seus vastos domínios e a instaurar uma monarquia universal católica, o Imperador foi obrigado a enfrentar os príncipes germânicos, contrários a centralização do poder. 

As disputas políticas envolvendo a tendência centralizadora do imperador e os interesses dos príncipes foi uma constante desde a formação do Sacro Império, em . Esta situação de disputa política foi aproveitada por Lutero, que atraiu os Príncipes para suas idéias reformistas, na medida em que o imperador era católico, e por sua vez pretendia utilizar o apoio da Igreja Católica para reforçar sua autoridade. Parcela significativa da burguesia também apoiou as teorias de Lutero, que reforçava o individualismo.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Micareta


Micareta


Micareta é o "carnaval fora de época" realizado em várias cidades do Brasil, marcado principalmente pelo estilo baiano, o Axé Music. . O nomemicareta deriva-se de uma festa francesa, Mi-carême, e desde os anos noventa vem se espalhando por várias capitais e cidades brasileiras.
Micarême era uma festa que acontecia na França, desde o século XV, em meio ao período de quarenta dias de penitência da Igreja Católica. De origem francesa, a palavra significa literalmente "meio da quaresma". No Brasil, a introdução da Micarême como festa urbana, ocorreu primeiramente na cidade de Feira de Santana, Bahia.
Somente a partir de 1935, através de um plebiscito feito pelo Jornal A Tarde, houve a mudança do nome para "micareta" que acabou significando, tanto na Bahia, como no Brasil, uma espécie de "segundo carnaval", que acontecia depois da Páscoa. Jacobina também abandonou o vocábulo anterior, adotando o mesmo do resultado do plebiscito realizado na capital pelo "A Tarde".No estado de São Paulo a maior micareta fica na cidade de São Paulo, realizada anualmente no Anhembi chama CARNAFACUL, a segunda fica em Ribeirão Preto como citado anteriormente, mas existe também micaretas Indoor "fechadas", ou seja não estão a céu aberta e a maior do estado de São Paulo fica em Ibitinga (interior do estado) chamada CARNAVERÃO e se realiza no mês de Dezembro todos os anos.
O jornal jacobinense "O Lidador", já na edição de 7 de abril de 1935, publicava as novidades da capital, acerca da mudança de nome, evocando a todos para participarem do evento: "Despertai, foliões, para o delírio que impolga. Erguei-vos, jacobinenses, em êxtase de alegria e vinde com as "Sertanejas Alegres" festejar o "Bicarnaval", "Micareta", "Refolia", ou "Mi-careme" que a 28 do corrente reinará sob louco enthusiasmo, espancando tristezas e dissidências. A cousa vai ser da outra vida e não haverá quem resista a tentação."
Silva (1986) afirma que a data da primeira Micareta foi em 1933, porque este foi o ano de fundação do periódico O Lidador, onde estão registradas as primeiras informações da festa em Jacobina. Para Lemos (1995), "a micareta parece ter-se originada em Jacobina, em 1912, por iniciativa de Porcino Maffei aqui residente, organizando o bloco "As Copas". Tudo indica que ela se originou em Jacobina, quando Salvador e Feira de Santana ainda não tinham as folias da Micareme".
"A afirmação de que a primeira micareta do interior da Bahia teria sido em Feira de Santana é uma possibilidade complicada. Conforme pesquisa no periódico feirense "Folha do Norte" não encontramos qualquer referência aos folguedos da micarême […]. Sua primeira grande festa fora de época, ou seja, sua primeira micareta ocorreu somente em 1937. Antes a cidade realizada apenas o carnaval, igualmente à Salvador". (SANTOS, 2001). A primeira micareta fora do estado da Bahia foi a Micarande, que aconteceu em Campina Grande no dia 21 de abril de 1989.

terça-feira, 3 de maio de 2011

As Cruzadas

De 1096 a 1270, expedições foram formadas sob o comando da Igreja, a fim de recuperar Jerusalém (que se encontrava sob domínio dos turcos seldjúcidas) e reunificar o mundo cristão, dividido com a “Cisma do Oriente”. Essas expedições ficaram conhecidas como Cruzadas.

A Europa do século XI prosperava. Com o fim das invasões bárbaras, teve início um período de estabilidade e um crescimento do comércio. Consequentemente, a população também cresceu. No mundo feudal, apenas o primogênito herdava os feudos, o que resultou em muitos homens para pouca terra. Os homens, sem terra para tirar seu sustento, se lançaram na criminalidade, roubando, saqueando e sequestrando. Algo precisava ser feito.

Como foi dito anteriormente, o mundo cristão se encontrava dividido. Por não concordarem com alguns dogmas da Igreja Romana (adoração a santos, cobrança de indulgências, etc.) os católicos do Oriente fundaram a Igreja Ortodoxa. Jerusalém, a Terra Santa, pertencia ao domínio árabe e até o século XI eles permitiram as peregrinações cristãs à Terra Santa. Mas no final do século XI, povos da Ásia Central, os turcos seldjúcidas, tomaram Jerusalém. Convertidos ao islamismo, os seldjúcidas eram bastante intolerantes e proibiram o acesso dos cristãos a Jerusalém.

Em 1095, o papa Urbano II convocou expedições com o intuito de retomar a Terra Sagrada. Os cruzados (como ficaram conhecidos os expedidores) receberam este nome por carregarem uma grande cruz, principal símbolo do cristianismo, estampada nas vestimentas. Em troca da participação, ganhariam o perdão de seus pecados. 

A Igreja não era a única interessada no êxito dessas expedições: a nobreza feudal tinha interesse na conquista de novas terras; cidades mercantilistas como Veneza e Gênova deslumbravam com a possibilidade de ampliar seus negócios até o Oriente e todos estavam interessados nas especiarias orientais, pelo seu alto valor, como: pimenta-do-reino, cravo, noz-moscada, canela e outros. Movidas pela fé e pela ambição, entre os séculos XI e XIII, partiram para o Oriente oito Cruzadas.

A primeira (1096 – 1099) não tinha participação de nenhum rei. Formada por cavaleiros da nobreza, em julho de 1099, tomaram Jerusalém. A segunda (1147 – 1149) fracassou em razão das discordâncias entre seus líderes Luís VII, da França, e Conrado III, do Sacro Império. Em 1189, Jerusalém foi retomada pelo sultão muçulmano Saladino. A terceira cruzada (1189 – 1192), conhecida como ‘”Cruzada dos Reis”, contou com a participação do rei inglês Ricardo Coração de Leão, do rei francês Filipe Augusto e do rei Frederico Barbarruiva, do Sacro Império. Nessa cruzada foi firmado um acordo de paz entre Ricardo e Saladino, autorizando os cristãos a fazerem peregrinações a Jerusalém. A quarta cruzada (1202 – 1204) foi financiada pelos venezianos, interessados nas relações comerciais. A quinta (1217 – 1221), liderada por João de Brienne, fracassou ao ficar isolada pelas enchentes do Rio Nilo, no Egito. A sexta (1228 – 1229) ficou marcada por ter retomado Jerusalém, Belém e Nazaré, cidades invadidas pelos turcos. A sétima (1248 – 1250) foi comandada pelo rei francês Luís IX e pretendia, novamente, tomar Jerusalém, mais uma vez retomada pelos turcos. A oitava (1270) e última cruzada foi um fracasso total. Os cristãos não criaram raízes entre a população local e sucumbiram. 

As Cruzadas não conseguiram seus principais objetivos, mas tiveram outras consequências como o enfraquecimento da aristocracia feudal, o fortalecimento do poder real, a expansão do mercado e o enriquecimento do Oriente.